22 de setembro de 2010

Quase, quase...

A mudança, o diferente, o novo, podem ser aterrorizadores... Provoca vertigens, dá voltas na barriga, faz parar o cérebro e, ao mesmo tempo, acelera-o tanto que disparam alarmes, sinetas e flashes de alerta...
Todos os dias sinto o diferente de maneira diferente; nos últimos tempos sinto-o intenso, à flor da pele. E com o tempo que tenho para pensar nele, mais profundo se torna.
Estou quase, quase a conhecer um novo diferente... "Pontapeteia-me" constantemente, como que a relembrar-me: "Estou quase a chegar!" Não estou completamente consciente de tudo o que vai mudar, prefiro ir sendo surpreendida pela mudança do que viver a angústia antecipada. Estou ansiosa, receosa, contente, expectante, maior (para a frente, para os lados, em todos os ângulos e direcções). Tenho medo de perder a pessoa, a actriz, a menina/mulher, para ser a mãe. Quero muito ser tudo! Preciso muito de ser tudo!

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